A Petrobras começou em dezembro de 2024 as obras da Unidade de Estabilização e Despetrolização em Oiapoque (UED-OIA), no Amapá, atendendo às exigências do Ibama para aprovação do Plano de Proteção à Fauna (PPAF). A construção faz parte do esforço da empresa para obter a licença ambiental necessária para a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, uma região rica em biodiversidade costeira.
Entre outras exigências do Ibama estão a capacitação das equipes para o Centro de Reabilitação de Fauna e adequações no Centro de Reabilitação e Despetrolização em Belém (PA). Após cinco revisões do PPAF e uma negativa em 2023, a petroleira busca atender aos critérios do órgão ambiental para avançar na perfuração exploratória.
A Margem Equatorial é vista como estratégica para substituir as reservas do pré-sal, com estimativas de 10 bilhões de barris recuperáveis na Foz do Amazonas. Até 2029, a Petrobras planeja investir US$ 3 bilhões na exploração de 15 poços na região, com previsão de pico de produção de 303 mil barris por dia em até 14 anos
Redação, Folha do Amazonas